Mal terminou a campanha, e os grupos de situação e oposição já iniciaram uma série de ataques mútuos. As discussões, cada vez mais precoces, também estão se tornando mais acirradas. A cada dia, surge um novo episódio político, acompanhado das análises dos chamados “cientistas políticos”, que opinam sobre o que é certo ou errado.
No entanto, para quem está fora da bolha política e não participa ativamente desse meio, pouco importa o debate acalorado. Para muitos, o cenário parece restrito ao grupo dos “Unidos do Melhor Para Mim”. O fato é que, neste momento, ainda é cedo para qualquer avaliação definitiva. Erros e acertos fazem parte de qualquer gestão, e o eleitorado, cada vez mais esclarecido, não aceita ser tutelado. Cada cidadão já forma suas próprias conclusões, identificando quem está realmente defendendo interesses coletivos e quem age por conveniência.
A realidade é que quem perdeu busca recuperar espaço, e quem venceu quer se manter no poder. Contudo, um período de ao menos seis meses seria o ideal para uma avaliação mais concreta da gestão, baseada em dados sólidos e uma análise criteriosa. Enquanto isso, o jogo de ataques antecipados apenas gera desgaste e pouco contribui para o debate político de forma construtiva.